BC reduz previsão de alta do PIB para 1,6% e sobe a de inflação para 5,2% em 2012
O Banco Central prevê que a economia brasileira vai crescer menos, e a inflação vai subir mais que o esperado neste ano, segundo dados do Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (27).
O BC reduziu a previsão de crescimento da economia neste ano de 2,5% para 1,6%. Em junho, a projeção para o PIB em 2012 já tinha sido revisada de 3,5% para 2,5%.
Em relação à inflação oficial (medida pelo IPCA), o BC estima que ficará em 5,2% neste ano, ante previsão anterior de 4,7%.
O BC também informou que a chance de a inflação estourar o teto da meta oficial --de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo-- é de 3% em 2012 e de em torno de 13% no ano que vem.
Política fiscal expansionista
A política fiscal do governo "se desloca de uma posição de neutralidade para ligeiramente expansionista", avaliou o BC em seu relatório.
Em nota, o Banco Central justifica as previsões devido a "fragilidade" do mercados de trabalho e imobiliário nos EUA, além das "incertezas" em relação a crise europeia.
"A economia global segue com perspectiva de baixo crescimento por um período de tempo prolongado".
Estímulos para a economia
O governo tem adotado uma série de medidas para estimular a economia, relacionadas ao consumo e ao investimento. Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, tem reduzido a taxa básica de juros, a Selic, desde agosto de 2011. Na última reunião, no dia 29 de agosto deste ano, a Selic foi reduzida em 0,5 ponto percentual para 7,5% ao ano.
Recentemente, o BC reduziu ainda as alíquotas dos depósitos compulsórios, injetando na economia cerca de R$ 30 bilhões para impulsionar a oferta de crédito.
Ministério da Fazenda vê crescimento de 2%
Há duas semanas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a economia do país deve crescer 2% neste ano.
Ainda de acordo com Mantega, o processo inflacionário não preocupa, tanto em 2012 quanto em 2013. "A inflação segue dentro da meta e vai continuar", afirmou na semana ada.
(Com informações de Reuters e Agência Brasil)
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